A nova estrutura, que começou a ser construída em 2008, inclui vinte salas de aula, laboratórios de ciências e informática, sala de artes, biblioteca e acessibilidade para portadores de necessidades especiais. Foram investidos R$ 3,1 milhões, somando o valor do terreno. "É uma das instituições de ensino mais modernas de Santa Catarina, oferecendo conforto aos estudantes e professores. A próxima etapa é a construção de um ginásio de esportes", diz o secretário Regional de Lages, Jurandi Agustini.

O Colégio Rosa será transformado em um centro cultural, depois de passar por ampla reforma. A liberação de R$ 180 mil para a realização do projeto técnico foi aprovada pelo Conselho do Desenvolvimento Regional no mês de junho. "A transformação do prédio em um local voltado à cultura é um antigo sonho do Governo do Estado", diz Jurandi, lembrando que os trabalhos do projeto técnico começam em agosto.

Fundado em 1912, o Colégio Rosa foi o quarto a ser inaugurado em Santa Catarina. Em 1984, a edificação foi tombada pelo patrimônio público estadual. "Durante 99 anos, o prédio serviu como centro de educação, recebendo alunos que mais tarde se tornariam personagens marcantes na história. Agora, é justo que ele seja utilizado para contar parte da história de alguns desses personagens", diz a diretora da escola, Luci Pavarin Correa.
O nome da escola é alusivo ao governador do Estado entre os anos de 1910 e 1914, Vidal José de Oliveira Ramos Júnior. Considerado o fundador do modelo catarinense de educação, ele teve quatorze filhos. Três deles escreveram

O nome no cenário político: Nereu Ramos (único catarinense que chegou ao cargo de presidente da República, além de exercer as funções de governador de Santa Catarina, senador e deputado); Celso Ramos (foi governador e senador); e Vidal Ramos Júnior (foi prefeito de Lages por três mandatos e dá nome à escola popularmente conhecida como Centro Educacional e ao estádio municipal).