Esta semana, a Secretaria de Estado da Educação abordará o Meio Ambiente, mostrando projetos das escolas catarinenses, relacionados ao assunto, em celebração ao dia 05 de junho, que marca o dia mundial do Meio Ambiente.
A EEB Expedicionário Mário Nardelli realiza, desde o ano passado, o trabalho que combate a degradação da natureza do município. O principal objetivo é reconstituir um pedaço da mata ciliar, às margens do rio, que tem sido bastante prejudicado pela plantação de arroz e pela criação de gado. A escola recebe o auxílio da Cooperativa Regional Agropecuária do Vale do Itajaí (CRAVIL) e da Usina AHE Salto Pilão.
A segunda turma de 3º ano do Ensino Médio está à frente do programa que já envolveu aproximadamente 50 alunos, em seus dois anos de existência. Joziani Küster (idealizadora), Mauricio Marchi e o diretor Josemir Trentini são os professores responsáveis pelo projeto.
A ideia surgiu quando uma caminhada com os alunos do 3º ano foi organizada, para que tomassem conhecimento da situação. “Decidiu-se, então, fazer a recuperação da pequena parte da mata ciliar”, explica o professor Marchi.
Para desenvolvimento do projeto, o espaço de 1.500m, localizado no centro da cidade, foi cedido para a plantação de mudas de espécies nativas que já faziam parte do ecossistema da região. Nos próximos anos, as turmas do 3º ano do Ensino Médio darão continuidade ao projeto.
A professora Josiani Küster enxerga o tratamento de problemas ambientais como prioridade, para garantir a sobrevivência da humanidade. Para ela, esta consciência já chegou à escola, e as iniciativas têm sido tomadas, no sentido de aprimoramento de cuidados do meio ambiente, o que inclui o Projeto Lixo e Mata Ciliar.
“Os alunos podem tirar nota 10 nas provas, mas ainda não se sentem responsáveis pelo mundo em que vivem. Sendo assim, este projeto tem como finalidade despertar nos alunos uma visão diferente ao lidar com essas questões”, enfatizou a professora.
A aluna Regiane Moratelli acredita na importância da junção entre a teoria e a prática, vivenciada no dia a dia. “Acho muito bom poder fazer o que nos ensinam na escola”, disse. |