Sonhando em apresentar uma alternativa para o processo de ensino e aprendizagem voltado para a apropriação de conhecimento científico, as estudantes Lara Eger e Michele Vandroo, orientadas por sua professora, Mariana Alves, criaram o projeto A Casa do Futuro. O objetivo do trabalho é incentivar a construção de um modelo de habitação sustentável, para desenvolver atitudes reflexivas e críticas nos alunos, estimulando a cidadania nos mesmos. As jovens representam a escola Pref Frederico Probst, de Petrolândia.
Na busca por minimizar os impactos ambientais provocados pela construção, surge o paradigma da construção sustentável. É o que explica Lara. “A casa sustentável interfere o mínimo possível no meio ambiente, produzindo a energia que precisa através de turbinas eólicas e placas fotovoltaicas para gerar energia elétrica e painéis solares para aquecimento da água da chuva”, disse.
Para serem constrídas, as casas do futuro precisam apenas das energias exteriores como: elétrica, gás, água, etc. Apesar de haver pesquisas e soluções simples de iluminação passiva, ventilação cruzada, saneamento ecológico e captação de água da chuva, pouco se aplica na prática da construção civil.
O trabalho foi desenvolvido em uma turma de terceiro ano de ensino médio, onde após a escolha do tema foram realizadas pesquisas bibliográficas, levantando os problemas e soluções sobre o tema. Michele explica que da teoria à prática do Desenvolvimento sustentável, se percebe as necessidades da geração atual, e isso ajuda a atender as necessidades das futuras gerações. “Pesquisamos muito antes de nos aventurarmos no tema. Hoje estamos felizes em ver que as pessoas reconhecem o nosso trabalho, mas queremos coloca-lo em prática na nossa cidade. Isso é o que mais importa para nós”, enfatizou. A prefeitura de Ituporanga sinalizou com bons olhos a implantação do projeto em 2016 |