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O Programa Estadual de Alimentação Escolar promove cultura nutricional e ambiental nas escolas PDF Imprimir E-mail
Por Ascom SED   
Ter, 22 de Dezembro de 2015 10:00

22.12 Chapecó Paulo Munauar - pequenaA alimentação escolar ofertada pelo Estado a todas as escolas públicas estaduais é planejada visando o atendimento pleno das necessidades nutricionais dos alunos durante o período de permanência na escola. Com essa proposta, o Programa Estadual de Alimentação Escolar (PNAE), que também contribui para a formação de hábitos alimentares saudáveis, proporcionou mais de 350 mil refeições por dia este ano.

Segundo o diretor de Apoio ao Estudante, Osmar Matiola, a alimentação escolar é consumida por 60% dos estudantes e o número vem aumentando. “Além da segurança alimentar imposta pelo criterioso controle nutricional, o custo do serviço reduziu em 30% se comparado ao processo realizado anteriormente pelo próprio Estado”, afirma.

Em 2015, foram servidas 60 milhões de refeições nas escolas estaduais catarinenses, com o investimento de R$ 130 milhões para o atendimento dos mais de 500 mil alunos. Uma parte dos produtos utilizados na alimentação escolar é oriunda da Agricultura Familiar, que teve investimento de R$ 5.947.404,70.

Agricultura Familiar

O PNAE aponta o caminho para o desenvolvimento mais sustentável, determinando que sejam oferecidos aos estudantes alimentos derivados da Agricultura Familiar. Durante todo o ano, os alunos da rede pública estadual tiveram incluídos no cardápio esses produtos. Itens como leite, doces, mel, arroz, feijão, suco de uva, banana, maça, farinha de milho, biscoito caseiro e leite foram fornecidos por 18 cooperativas do Estado.

“Essa ação beneficia não só os alunos, mas também é uma forma de estimular os pequenos agricultores a permanecerem no campo produzindo os alimentos. Avançamos em 2015 e a organização das cooperativas permitirá a ampliação da compra dos produtos no próximo ano letivo, beneficiando mais de três mil agricultores”, diz Matiola.

Programa Educação Alimentar Nutricional (EAN)

A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é uma realidade nas escolas estaduais.  Matiola destaca que para um bom atendimento é fundamental a participação das escolas. “As práticas alimentares são adquiridas durante toda a vida, desde a primeira infância, por isso o papel da escola é fundamental nesse processo. Queremos estudantes com mente e corpo saudáveis”, destaca.

Com abordagens educativas e pedagógicas, os professores desenvolvem atividades de forma interdisciplinar com os alunos incentivando hábitos de alimentação saudável. Para incentivar o não consumo, por exemplo, de alimentos com agrotóxicos, o Programa prevê a implantação de hortas elaboradas e cuidadas pelos próprios alunos.

Outra ação importante este ano foi o concurso cultural Consumo Consciente de alimentos e água. Mais de 70 mil alunos, do 5º ao 9º ano, de 838 escolas, produziram desenhos abordando o tema. O objetivo do concurso, promovido pelas empresas terceirizadas da merenda escolar, é incentivar de forma lúdica o consumo consciente, evitando o desperdício dos alimentos.

A alimentação escolar não apenas integra o dever do Estado com a educação como também constitui elemento altamente relevante do papel público de promover a saúde, como direito de todos. Com as ações do Programa, os alunos assimilam as boas práticas e compartilham o aprendizado com sua família, melhorando desta forma a alimentação saudável de grande parte da população.

Cardápios de alimentação escolar

Para permitir aos pais e responsáveis o acompanhamento da alimentação dos estudantes, todos os cardápios da alimentação escolar da rede estadual de ensino podem ser consultados no site da Secretaria de Estado da Educação. Além do cardápio tradicional, o Estado atende outras diferentes demandas, como: estudantes que possuem doença celíaca, diabetes e intolerância a lactose com o Cardápio Necessidade Alimentar Especial, e estudantes indígenas com alimentos típicos das etnias de Guaranis, Kaigang e Xokleng, por meio dosCardápios Indígenas.

Os cardápios são calculados e determinados de forma a possibilitar autonomia dos alunos usuários do Programa Estadual de Alimentação Escolar, respeitando as escolhas e perspectivas individuais de alimentação. Ao realizar a refeição, o estudante encontra a seu dispor uma variedade de alimentos, selecionados e preparados para possibilitar tanto a satisfação das suas necessidades nutricionais do período, quanto para permitir que ele exerça seu direito de escolha sobre o que lhe é ofertado.

 

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